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domingo, 19 de março de 2017

Estudo associa dieta sem glúten a maior risco de diabetes


Levantamento americano feito com 200 mil pessoas identificou que aqueles que excluem a proteína do cardápio são mais propensos à doença

O glúten – proteína presente em cereais como trigo, centeio e cevada – virou vilão nos últimos anos por ser acusado de contribuir para o ganho de peso. Com isso, pessoas que não têm a doença celíaca (sensibilidade ao glúten) passaram a excluir o item do menu. A questão é que, feita sem orientação nutricional, essa prática pode custar caro à saúde.
O alerta vem de um estudo recente da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Os cientistas acompanharam, durante 30 anos, 200 mil pessoas e analisaram os hábitos alimentares delas. Na investigação, os voluntários que comiam quantidades maiores de glúten tinham um risco 13% menor de desenvolver diabetes em comparação àqueles que ingeriam pouco do nutriente. Essa última turma, aliás, também apresentava baixo consumo de fibras, essenciais para prevenir picos de açúcar no sangue.
De acordo com os estudiosos, esse seria o motivo por trás da relação entre dietas sem glúten e o maior risco de se tornar diabético. “Comidas glúten free costumam ter menos fibras e micronutrientes [vitaminas e minerais]. Para prevenir doenças crônicas, pessoas que não são celíacas devem reconsiderar limitar o consumo de glúten”, sugere Geng Zong, pesquisador do Departamento de Nutrição da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Portanto, fica a dica: se você pretende excluir a proteína do trigo da dieta, é fundamental consultar um nutricionista para garantir que não haverá déficit de nutrientes essenciais para a sua saúde.
Régis de Sá

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