Própolis contra leucemia
Há algum tempo já se sabe que aprópolis brasileira é a melhor e a mais rica do mundo.
Altamente promissora, a pesquisa tem agora um longo caminho a percorrer até o desenvolvimento de um medicamento natural para combater a leucemia.
"Dois dos desafios são identificar e isolar a substância que tem o efeito citotóxico. Depois, é preciso fazer os testes pré-clínicos e clínicos. Por enquanto, o que nós fizemos foi constatar a atividade da substância no combate às células leucêmicas e comprovar que a ação da própolis vermelha é maior do que a da própolis verde, que é a mais comum no Brasil", explica o farmacêutico Gilberto Franchi, membro da equipe.
Própolis vermelha
Os cientistas começaram o trabalho coletando a própolis vermelha em colmeias localizadas nas proximidades da costa e de rios nordestinos.
De acordo com o professor Park, foi observado que as abelhas coletavam o exsudato vermelho, uma substância resinosa da superfície da planta Dalbergia ecastophyllum, conhecida popularmente como rabo-de-bugio.
Tanto a própolis quanto o exsudato foram analisados e ambos apresentaram similaridade entre seus componentes químicos.
Em seguida, os extratos etanólicos das própolis vermelha e verde foram testados, em células leucêmicas humanas. "Ambos demonstraram capacidade de eliminar as células leucêmicas, mas a própolis vermelha apresentou um efeito mais eficaz", afirma Gilberto.
O resultado do trabalho provocou grande interesse por parte dos pesquisadores da área. Uma das consequências dessa repercussão foi o contato do site Global Medical Discovery Series, que selecionou a pesquisa para publicação na sua próxima edição, que dedica-se especialmente à divulgação de estudos científicos que podem contribuir para o desenvolvimento de futuros medicamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário